PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DOS HOMENS


Histórico:
A história da Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, praticamente começou pelo trabalho dos Missionários Capuchinhos Frei Luis de Ravena em 1845, Frei Gregório José Maria de Bene em 1846, Frei Ubaldo da Civitela de Tronto em 1847, Frei Daniel de Nápoles em 1849, Frei Paulo de Casanova de 1849/1855, Frei Bento de Gênova que em 1856 assumiu a direção do Aldeamento Imperial Afonsino e em junho de 1857 transferiu sua residência para o Arraial do Rio Pardo onde em 1858 construiu a Capela de Nossa Senhora da Pureza da Povoação de São Pedro de Alcântara do Rio Pardo, nos 42 alqueires de terras que o fazendeiro José Joaquim Ferreira Valle havia doado para a criação da dita povoação. Frei Bento de Gênova aqui viveu até 1862, quando morreu junto a Pedra da Água Santa próxima a dita povoação que hoje tem o nome de cidade de Iúna.
A Igreja do Estado do Espírito Santo pertencia a Diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e pela Lei Provincial nº 3 de 11 de março de 1864, foi criada a Freguesia (Paróquia) de São Pedro de Alcântara do Rio Pardo que teria como Matriz a Capela de Nossa Senhora da Pureza e receberia assistência dos Padres do Aldeamento Afonsino até o ano de 1871.
26/08/1871 – Pe. Aurelino Procópio Lopes foi nomeado Vigário desta Freguesia aqui permanecendo até 1872.
22/04/1872 – 22/02/1875 – Pe. José Maria Dias, Capelão do Aldeamento Afonsino deu assistância a esta Paróquia.
22/02/1875 a 1876 – Pe. Manoel Pires Martins, nomeado Vigário desta Paróquia, assistia toda a região.
Em 1877 a 1879, Pe. José Maria Dias, vendo que a antiga Capela da Pureza não comportava o grande número de fiéis, auxiliado pelo missionário Camilo Bareli, derrubou a primitiva Capela e contruiu a nova Matriz, dedicada a Nossa Senhora Mãe dos Homens.
O primeiro Bispo Diocesano a visitar a Paróquia foi Dom Pedro Maria Lacerda que vindo de São Sebastião do Rio de Janeiro, aqui permaneceu de 20 de outubro até 9 de dezembro de 1886. Durante determinados períodos a Paróquia recebeu assistência do Pe. Manoel Pires Martins e Pe. Antônio Torraca.
Em 5 de novembro de 1895, foi criada a Diocese do Espírito Santo, sendo nomeado o Bispo Dom João Esberard, sendo sucedido em 1897, por Dom João Batista Corrêa Nery, que fez sua primeira visita a Freguesia (Paróquia) em 1899.
Em 1897, Pe. Joaquim Martins Teixeira, assumiu a Paróquia, porém, não falava italiano e como eram italianas as mais expressivas lideranças católicas, foi substituído em 1897 pelo Pe. Luis Evaristo Villa, que permaneceu até 1907 nesta Freguesia que se estendia do Aldeamento Afonsino, descendo pelo Rio José Pedro até o Rio Doce.
Em 1910 a 1971, Pe. João Batista de Hollanda Cavalcante aqui trabalhou até morrer aos 45 anos, sendo sepultado nesta cidade.
De 02/10/1917 a 02/12/1922 – Pe. José Antônio Affonso de Carvalho.
De 02/12/1922 a 02/12/1925 – Pe. Leandro Dell’Uomo.
De 06/12/1925 a 14/05/1926 – Pe. José Pardini.
De 14/05/1926 a 21/05/1934 – Pe. José Bazzarella.
De 31/05/1934 a 01/10/1934 – Pe. Ângelo d’Agira.
De 14/11/1934 a 01/04/1940 – Pe. José Bazzarella.
De 05/01/1941 a 17/02/1941 – Monsenhor Luiz Cláudio – Vigário Geral
De 11/04/1941 a 14/12/1941 – Pe. Luiz Almeida de Azevedo
De 21/12/1941 a 11/01/1942 – Monsenhor Luiz Cláudio – Vigário Geral
De 08/02/1942 a 09/02/1942 – Pe. João Baptista Pavesi – Vigário Encarregado
De 29/03/1942 a 07/06/1942 – Pe. José Lopes Coelho
De 12/06/1942 a 17/01/1954 – Pe. João Bauer
De 03/02/1954 a 29/06/1954 – Pe. Antonio José Dias
De 29/06/1954 a 30/04/1955 – Cônego Luiz Fuchs
De 08/05/1955 a 30/05/1955 – Monsenhor João Baptista Pavesi
De 31/05/1955 a 11/06/1955 – Frei Anastácio Hacherman
De 11/06/1955 a 30/01/1965 – Pe. Armando Veiga Santos. Fundou a Congregação Mariana, foi fundador e o primeiro diretor da Sociedade Civil – Ginásio de Iúna.
De 28/06/1965 a 31/01/1966 – Pe. Pedro Luiz Agostinho. Lançou a pedra fundamental da nova Matriz, porém faleceu em Guarapari.
De 01/01/1967 a 27/02/1972 – Pe. Félix Pardo Ojer. Construiu a nova Matriz com linhas modernas e a nova Casa Paroquial em cima da Sacristia, apoiou as Associações e Pastorais, fazendo aqui um excelente trabalho.
De 27/02/1972 a 01/03/1983 – Pe. José Luiz Horn. Apesar de idoso, era muito trabalhador, apoiou muito a sociedade São Vicente de Paulo, Damas da Caridade, etc. Amava muito Iúna e aqui trabalhou até morrer. Foi sepultado no cemitério municipal.
De 01/03/1983 a 17/09/1989 – Pe. Marco Antônio Schwan, grande pregador, implantou o dízimo, reorganizou a Igreja que estava um pouco desorganizada devido à enfermidade do Pe. José Luiz, lutou muito na defesa das terras da Igreja, fez um excelente trabalho em todos os sentidos, e até hoje vem com freqüência a esta cidade que demonstra amar e onde tem inúmeros amigos.
De 1984-1985/1993-1994 – Pe. Maury Moreira. Desenvolveu um bom trabalho junto ao Pe. Marco, sozinho, dando continuidade a defesa das terras e junto ao Pe. Maroni.
De 07/09/1989 – Pe. João Batista Maroni, grande pregador, promoveu a organização dos Círculos Bíblicos e a organização das comunidades rurais, associações de moradores e formação de lideranças rurais e luta pela paz.
De 02/01/1996 a 01/02/1997 – Pe. Valdece Shwenk. Ainda seminarista, constantemente ajudava Pe. Marco e depois o Pe. Maroni nos trabalhos da paróquia. Em 11/02/1996, sendo ordenado presbítero e logo nomeado para assumir os trabalhos na Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens. Seu lema presbiteral era “Inquieto como Maria”, e durante o tempo em que aqui trabalhou muito incentivou os trabalhos da Congregação Mariana e a devoção a Maria Santíssima.
De 02/02/1997 a 18/11/1998 – Cônego Eriton Luiz Cortat Nery. Assumiu as funções de Vigário em uma época festiva porque Iúna comemorava 100 anos da chegada do Pe. Villa a Rio Pardo que aqui fez um excelente trabalho. Cônego Eriton era muito comunicativo, zeloso e muito acolhedor, porém, devido seu estado de saúde não tinha condições para trabalhar numa Paróquia tão extensa como esta. Foi transferido para Marataízes, porém aqui deixou marcas profundas de um bom trabalho e muitas saudades.
De 23/11/1998 a 31/01/2001 – Pe. Alci Monteiro Dias. Assumiu a Paróquia e por possuir um espírito missionário muito marcante procurou desde o início dar atenção as comunidades mais humildes, desenvolvendo um trabalho que fez crescer a Igreja com o acolhimento carinhoso desse seguimento da sociedade. Era um grande pregador e por sua forma carinhosa de tratar as crianças despertava a simpatia das mesmas para o espírito religioso do qual ele tanto falava.
12/02/2001 – Pe. Antônio José de Nazareth. Logo após sua ordenação, foi nomeado por Dom Luiz Mancilha Vilela como Vigário Administrador por período indeterminado. Iniciando o trabalho com a marca de sua personalidade, acolhedora e espírito de organização. Tomou posse como Pároco no dia 17/03/2002, dando continuidade ao trabalho que vinha realizando e podendo tomar medidas mais abrangentes como Pároco. Tendo muita facilidade em conviver com todos os seguimentos sociais, sem fazer discriminação para com as demais denominações religiosas, tem através destes gestos atraído para o seio da Igreja, muitas famílias não católicas que hoje ocupam tarefas nas diversas pastorais. Em sua administração tem havido um crescimento das pastorais e do conselho econômico. Sendo um sonho dos paroquianos a reforma da Igreja Matriz, criou-se um novo conselho para tal finalidade que tem desenvolvido um excelente trabalho, conseguindo até mesmo que o arquiteto Jone Rodrigues Gonçalves fizesse um projeto belíssimo modificando completamente a fachada (frente), dando-lhe um estilo moderno com 2 torres e uma escadaria bela e funcional.
Pe. Thiago
No dia 11/09/2009- Padre Thiago da Silva Vargas toma posse como novo pároco.